Brasileiro Sênior – Taça Mario Gonzalez: Paul e Ivan têm os handicaps mais baixos em campo

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Sem a presença do tetracampeão Marcelo Stallone, do Gávea, em viagem ao exterior, dois jogadores do São Paulo Golf Club terão os handicaps mais baixos em campo e chegam como favoritos para vencer o  45º Campeonato Brasileiro ABGS – 2025, que será jogado a partir de amanhã, quarta-feira, 21 de maio, até sexta-feira, 23, em um rodízio por três campos paulistas: Paul O’Doherty (índex 2,3) e Ivan Nyssen (2,4).

A disputa acontecerá em três dos melhores campos de São Paulo: o Paradise Golf & Lake Resort, em Mogi das Cruzes, e o Arujá Golf Clube e o PL Golf Clube, ambos em Arujá. Nos últimos anos o Brasileiro Sênior vinha sendo jogado em três campos do Rio de Janeiro – Gávea, Itanhangá e Campo Olímpico – mas precisou mudar de sede uma vez que esses clubes receberão, em outubro, o Sul-Americano Sênior, que o Brasil volta a sediar depois de dez anos.

Motivação – O belga Ivan “O Terrível” Nyssan, vice-campeão brasileiro sênior de 2024, tem uma motivação a mais para tentar vencer este ano: esta será sua última competição no Brasil, antes de se mudar para a Espanha por motivos profissionais. Além disso, Ivan vem de uma vitória sobre Paul no Torneio de Aniversário da ABGS, disputado no Lago Azul e no Terras de São José, há duas semanas, e dos quatro títulos que Ivan ganhou desde que aderiu à ABGS em  março de 2024, dois foram conquistados no Arujá e no PL, o que reforça seu favoritismo.

O irlandês Paul O’Doherty, no entanto, chega com a confiança renovada depois de ter derrotado Ivan no Campeonato Sênior do São Paulo Golf Club, há dois dias, no domingo, 18. Como campeão sênior do clube em 2024, Paul foi direto para as semifinais de match play, onde derrotou Clovis Junqueira para ir à final. Ivan venceu a fase de classificação stroke play com 75 tacadas, passou por Clybas Ferraz na semi, e vendeu caro sua derrota. Paul vencia por quatro tacadas no tee do 10, mas Ivan reagiu com três birdies seguidos, antes de perder por 1 up quando eles empataram o buraco final.

Mais destaques – Mas haverá muito mais favoritos em campo, a começar pelo colombiano Nicolas Fernandez, que ficou em quinto no Brasileiro Sênior de 2024 e já havia sido terceiro colocado em 2023. Outro forte candidato ao título é o escocês Douglas Black, do Sapezal, sênior número 1 do Brasil em 2023, quando venceu sete torneios da ABGS, e em 2024, porém, não vence desde o torneio do Rio Pardo, em setembro passado.

Destaques ainda para Michel Thó, de Goiânia, e Manuel Gama, do São Fernando, completando a lista dos que têm handicap até 6. Gama foi tricampeão brasileiro sênior de 2010 a 2012, época em que era presidente da Federação Paulista de Golfe. Nos dois primeiros anos o Brasileiro Sênior foi disputado em três campos do Paraná (Alphaville, Curitibano e Graciosa) e no último apenas no Itanhangá (RJ).

Campos – Um desafio extra este ano serão os campos mais longos, todos de par 72, do que no Rio: Paradise (6.682 jardas), Arujá (6.526) e PL (6.955), média de 6.721 jardas, contra média de 6.312 nos campos do Rio, que tinham par 71 (Olímpico e Itanhangá) e 69 (Gávea). Como atenuante, além do par maior (216 contra 211), a bola deverá voar um pouco a mais em São Paulo (média de 750 metros de altitude), do que no Rio (nível do mar).

Os jogadores deverão ter atenção especial no PL, que acabou de receber seu Campeonato Aberto, na última semana. A principal dificuldade dos melhores amadores do Brasil foram os greens firmes e rápidos, com 12 pés de velocidade média no stimpmeter.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe