1º Aberto do Rio Pardo: Léo Yoshikawa vira jogo sobre o sobrinho Guilherme Yoshikawa

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Leonardo Yoshikawa, o presidente do Bastos Golf Club, entrou para a história como o primeiro campeão do Aberto do Rio Pardo Golf, depois de vencer, neste domingo, 21 de abril, um duelo de clubes e de gerações. Mas os verdadeiros vencedores da competição que abriu pela primeira vez as portas do clube particular de Toninho Abdalla, em Iaras (SP), foi o golfe paulista e brasileiro, que ganhou um percurso com qualidade técnica e beleza impressionantes, que não deixa nada a dever para os melhores campos de golfe do mundo. O torneio valeu para os rankings masculinos da Federação Paulista de Golfe (FPGolfe).

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O green-ilha do buraco 12 ao lado do tee-ilha do 2, ambos flutuando sobre uma grande represa que margeia boa parte do percurso, são o local mais “instagramável” do Rio Pardo Golf, mas não o único. A cascata que brota em meio à vegetação à direita do buraco 4, que tem como pano de fundo a antiga e preservada fábrica de manteiga e banha com sua chaminé eternizada no logotipo do clube, local cercado de pontes e pequenos cursos de água, além de outra cascata no lago que separa as raias dos buracos 14 e 15 são igualmente marcantes.

Mas o maior diferencial do clube é a aconchegante sede, na verdade um museu com um acervo do que há de melhor no golfe mundial, com destaque para a jaqueta verde que Phil Mickelson ganhou ao vencer seu terceiro Masters, em 2010. Ela foi assinada por dezenas dos melhores jogadores do mundo, para um leilão beneficente, onde Toninho a arrematou, e hoje está sobre o bar da sede, ao lado do nome de todos os campeões que ajudaram a tornar a peça ainda mais simbólica e valiosa.

Destaques  – Quem saiu na frente entre os jogadores scratch foi o Guilherme Yoshikawa, de Bastos, sobrinho de Léo, juvenil número 2 do estado e quarto colocado do ranking nacional da categoria. Gui fez três birdies no sábado, para jogar 71 (-1) única volta abaixo do par da semana, algo esperado num campo que tem greens amplos e ondulados e que foram jogados com velocidade beirando os 12 pés no stimpmeter, algo só visto em eventos do PGA Tour e majors.

Diego Uemura, também de Bastos, estreou com 72 tacadas, o segundo melhor resultado da semana, seguido por Luiz A.P. Almeida, o Gugu do São Paulo, com  73 e por Léo, com 74. Os quatro jogaram juntos na volta final, domingo, com saídas simultâneas (shot gun), para que todos tivessem tempo de prestigiar a cerimônia de premiação, desfrutar do churrasco servido no almoço e retornar com calma às suas cidades.

Liderança – Domingo, em mais um dia de muito calor, com a temperatura beirando so 30º C, poucos conseguiram melhorar o resultado da véspera, nenhum entre os do topo do placar. Bastou repetir o resultado da véspera para Léo ser campeão com 148 (74-74) tacadas, duas de vantagem sobre os adversários. Gui Yoshikawa, que abriu a rodada com uma bola na água e um triplo bogey, lutou o dia todo para se recuperar, antes de ser o vice-campeão, com 150 (71-79) tacadas. Gugu ficou em terceiro, com 152 (73-79), empatado com Uemura (72-80).

Já a premiação da categoria com handicap índex até 8,5, consagrou outro juvenil, Pedro Salioni , do São Fernando, que foi campeão com 144 (74-70) net, o par do campo. O pódio foi completado por Ricardo Nascimento, do Arujá, com 147 (70-77) e por Mariano Barretos, do São Paulo, que somou 150 (74-76) e superou Rogério Cardoso, do Damha, nos critérios de desempate.

Handicaps – Nas demais categorias foram premiados o campeão gross e os dois melhores net. Na 8,6 a 14 o campeão gross foi Clovis Salioni Junior, pai de Pedro, que deu mais um troféu para a família ao somar 162 (79-83) tacadas. José Carlos Almeida Santos, capitão do Avaré Golf, foi o campeão net, com 143 (72-71), seguido por Tabajara Zuniga, com 146 (73-73). Na 14,1 a 19,4, Serginério Vanderlinde do Riacho Grande, venceu no gross, com 174 (82-92) tacadas. O campeão net foi Marco Aurelio de Souza, do Japy, com 178 (91-87), seguido por William Muniz, do Riacho Grande, com 143 (68-75).

Na categoria de 19,5 a 25,7, o torneio reuniu um grupo final que só o golfe pode propiciar, com Paulo Cesar Gonçalves, da Rio Pardo, de 68 anos, jogando ao lado de Ricardo Lutti, do Ipê, de 49 anos, e de Lorenzo Zuniga, do Santos São Vicente, de apenas 11 anos. Paulo foi o campeão gross, com 191 (105-86); Lorenzo o campeão net, com 142 (74-68), e Lutti o vice, com 148 (77-71).

Destaques – Toninho Abdalla jogou ao lado de amigos como Tito Enrique Silva Neto, Oddone Alcide Jr., Mauro Almeida, capitão do Rio Pardo, e Ricardo Etchenique, todos do São Paulo. Destaque ainda para Ademir Mazon, do Sapezal, presidente da FPGolfe, que foi acompanhado de dois dos seus vice-presidentes: Luiz Recchia (Técnico), do Sapezal, e Flávio Maschietto (Desenvolvimento), do São Paulo. Outros destaques foram Luiz Arthur Caselli Guimarães Filho, também do São Paulo, ex-presidente da Confederação Brasileira de Golfe, e Alexandre Shayeb, presidente do Bauru Golf Club.

No final, Toninho Abdalla agradeceu aos jogadores e equipes de campo, e aos patrocinadores, Banco Luso Brasileiro, Michelin e Bradesco Global Private Bank, representado por Bruna Amaro. E aos apoiadores Royal Cart, Transgenio, Trojan, Unipac, Pinheirão Supermercados e World Wine. Os prêmios foram entregues por Toninho Abdalla e seu filho, Francisco Abdalla, vice-presidente do clube, Ademir Mazon e Mauro Almeida.

A organização foi de Fu Shibuya, da Score Golf Events, e do Rio Pardo Golf, com supervisão da FPGolfe. Ninguém ganhou o cart elétrico modelo Royal C1S2 que o Banco Luso Brasileiro oferece de prêmio para o primeiro jogador que fizer um hole-in-one no buraco 12, de par 3, o cartão postal do campo, com seu desafiante green-ilha.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe