Sul-Americano Sênior: Brasil conquista os três prêmios principais em Buenos Aires

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Trazer de volta ao país a imponente taça de campeão scratch por equipes do 43º Campeonato Sul-Americano Sênior de Golfe, disputado nesta semana, em três campos de Buenos Aires, na Argentina, foi apenas um dos feitos da delegação de 22 jogadores da ABGS (Associação Brasileira de Golfe Sênior), que representou o Brasil na competição, sob o comando de Constantino Ajimasto Júnior, o Grego, presidente da ABGS.

Ao todo, o Brasil conquistou três das dez copas em disputa – Chile, Colômbia e Venezuela –, foi campeão e vice da competição scratch individual e ainda levou mais sete prêmios individuais, sendo quatro de campeão e três de segundo lugar, todos concentrados na categorias com handicaps baixos (até 9,9) e intermediários (10 a 14,9). Uma conquista do Brasil que se soma aos títulos de campeão por equipes, em 2016, em Santiago, no Chile, e em 2022, em Punta Este, no Uruguai. Em 2016, Roberto Gomez foi campeão individual e, em 2022, Marcelo Stallone levou o troféu de vice-campeão.

Bicampeonato – O bicampeonato do Brasil na Copa Chile, a competição scratch por equipes, foi de ponta a ponta, ampliando a vantagem a cada dia e sem dar chances ao adversários. O Brasil venceu com 437 (148-144-145) tacadas, somados os dois melhores resultados dos quatro integrantes da equipe a cada dia. Marcelo Stallone, do Gávea, pontuou para o Brasil nos três dias de competição; Luiz A. P. Almeida, o Gugu, do São Paulo, nos dois primeiros, e Octávio Villar, o Fanta, do Campestre de Pelotas, no terceiro dia. Roberto Gomez, do Clube de Campo, foi jogador e capitão da equipe.

O Brasil terminou 17 à frente da Argentina, que se recuperou na volta final para levar o troféu de vice-campeã com 454 (155-149-150) tacadas. A Colômbia também melhorou e subiu para o terceiro lugar, com 460 (156-159-145), enquanto o Uruguai caia de segundo para quarto lugar, com 471 (154-153-164). Peru (506), Paraguai (519) e Chile (521) terminaram a seguir.

Individual – A superioridade do Brasil ficou patente na classificação individual scratch onde a equipe conquistou cinco dos sete primeiros lugares. Marcelo Stallone foi campeão com 217 (74-71-72) tacadas, uma acima do par, e cinco à frente de Luiz A. P. Almeida, o Gugu, vice-campeão com 222 (74-73-75). Roberto Gomez, o quarto integrante da equipe principal melhorou de resultado a cada dia para terminar em sétimo, com 228 (77-76-75). Paul O’Doherty, do São Paulo, que não integrou a equipe do Brasil por ser Irlandês, foi um dos três brasileiros líderes do primeiro dia, mas terminou em quinto, com 227 (74-80-73) tacadas.

O Brasil venceu ainda duas Copas para handicaps baixos intermediários (10 a 14,9) praticamente com as mesmas equipes: Aldo Carboni e Silvio Cecin, ambos do Belém novo, Frank Wisbrun, do São Paulo, e Enrico Simonetti, do Morro do Chapéu, venceram a Copa Colômbia, com 218 pontos, mesmo total da Colômbia, que perdeu a Copa que leva seu nome nos critérios de desempate. E o mesmo time, sem Enrico, venceu a Copa Venezuela, limitada a jogadores com mais de 65 anos, ao somar 218 tacadas, contra 207 do Uruguai.

Handicaps – Fanta também levou o troféu dele ao vencer a competição por handicaps até 9,9, com 217 (73-73-71)tacadas, mesmo total de Kwun Kyoo Lee (69-72-76), do Peru, líder do primeiro dia, que perdeu o título no desempate. Nas subdivisões por idades da 0 a 9,9, Paul O’Doherty foi o campeão entre os de 60 a 64 anos, com 221 (72-78-71) tacadas.

Nesse grupo o Brasil levou ainda mais dois vice-campeonatos: o de Giovani Christófaro, do Morro do Chapéu, segundo colocado na 55 a 59 anos, com 221 (72-80-69) tacadas, três atrás do Jose Antonio de Taboada, do Peru, que venceu com 219 (72-72-75); e Roberto Gomez, vice-campeão entre os de 65 a 69 anos, com 222 (75-74-73), grupo onde o peruano Kwun Kyoo Lee venceu com 217 (69-72-76).

Mais títulos – Frank Wisbrun comemorou ainda o título de campeão geral da categoria de 10 a 14,9, com 109 (39-35-35) pontos, dois à frente de Winston Willans, do Uruguai. Outro título de campeão foi o de Enrico Simonetti, que venceu na 10 a 14-9 entre os de 60 a 64 anos, com 100 (31-35-34)pontos, dois à frente do argentino Alfredo Garro. E entre os de 65 a 69 anos, Silvio foi o vice-campeão com 104 (35-34-35) pontos, apenas um atrás do colombiano Hector Triviño.

Também defenderam o Brasil no Sul-Americano Caio Najm, do São Paulo GC; Valdemir Prado, do Ipê, Fabien Dupret e Paulo Tonetto, do Sapezal; Renato Almeida e Renê Wakil, do Morro do Chapéu; Ivo Evangelista Ávila, do Brasília; Fernando Sodré, do Clube de Campo; Alfredo de Larrea, do São Paulo Futebol Clube; José Aparecido dos Santos, da Associação Esportiva São José; e o chefe da delegação Constantino Ajimasto Jr., o Grego, do Damha.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe