Sem nunca ter sido nº 1, Phil estabelece um dos mais impressionantes recordes do esporte

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Alguns recordes do golfe parecem ter sido estabelecidos para nunca serem quebrados. Os 18 majors de Jack Nicklaus é o mais impressionante deles. Tiger Woods, que somou 15, parece destinado a nunca chegar lá. Tiger ainda tem como superar as 82 vitórias de Sam Snead no PGA Tour – igualou a marca no final de 2020 – mas até isso parece mais distante agora, depois do grave acidente que sofreu.

Ambos, Jack e Tiger, foram número 1 do mundo e os melhores jogadores de suas épocas. O melhor entre eles? Não importa. Cada um tem o seu conceito de melhor. Fico com Jack. Nicklaus reinou por mais de 30 anos, nas décadas de 60, 70 e 80, e isso enfrentando adversários tão admiráveis como ele. Tiger foi absoluto do final dos anos 90 até hoje e estabeleceu quase dos os outros recordes. Rara a lista onde não se contra seu nome.

Mickelson – Mas tão querido como eles e ainda vencendo no Champions (Sênior ) Tour, é Phil Mickelson, mesmo sem nunca ter sido número 1 do mundo – foi segundo do ranking por 270 semanas não consecutivas. Phil entrou nos Top 100 do ranking mundial de golfe (OWGR) em 30 de agosto de 1993 e nunca mais saiu até esta semana, quando aparece em 101º. Phil foi ainda 775 semanas (não consecutivas) Top 10 do WAGR, só perdendo para Tiger (906) e Ernie Els (788).

Mickelson ficou exatas 1436 semanas consecutivas (corrigindo informações divulgadas nas redes sociais de 1425 semanas, inclusive por mim) como Top 100 do WAGR, um recorde que deve ficar para a história. Foram 10.051 dias seguidos entre os melhores profissionais do mundo, o que equivale a 27 anos e meio e mais uma semana de quebra. O próximo Tiger Woods pode por na lista de metas em sua parede quebrar os recordes de majors, de vitórias e de mais tempo como Top 100.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe