Honda Classic: Sungjae Im, de 21 anos, conquista seu primeiro título do PGA Tour

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Desde que estreou no PGA Tour, há 16 meses, com um quarto lugar no Safeway Open, em outubro de 2018, o coreano Sungjae Im, hoje com 21 anos, não para de impressionar. Ele jogou 47 torneios quase consecutivos, mais do que qualquer outro, com dez Top 10s, esteve perto do título no Sanderson Farms Championship, em setembro, quando perdeu no playoff, e agora conquistou seu primeiro título, de virada, ao vencer, neste domingo, 1º de março, o Honda Classic, no Champion Course do PGA National, em Palm Beach Gardens, na Flórida.

O título que levou Sungjae Im para o 25º lugar do ranking mundial (OWGR) desta semana foi o quinto de jogadores com 22 anos ou menos no PGA Tour desde julho, seguindo o exemplo da uma nova a talentosa safra de campeões que teve antes Matthew Wolff, Collin Morikawa, o chileno Joaquin Niemann e o norueguês Viktor Hovland, vencedor do Puerto Rico Open, na semana passada. O Honda Classic foi o sétimo torneio em sete semanas de Sungjae, que já havia fechado 2019 jogando sete torneios em oito semanas.

Jogador do Ano – Em 2018, Sungjae foi o Jogador do Ano do Korn Ferry Tour, depois de vencer duas vezes e terminar três vezes como vice-campeão. Ele estreou no PGA Tour na temporada 2018/2019, e foi o Estreante do Ano no circuito profissional mais bem pago do mundo ao amealhar seis Top 10s e se tornar o único novato a se classificar para o torneio final a temporada, o Tour Championship.

Esses resultados levaram Sungjae direto para o time Internacional da Presidents Cup, no Royal Melbourne, na Austrália, em dezembro, onde foi, ao lado do mexicano Abraham Ancer, o destaque da equipe, com 3,5 pontos em cinco, incluindo uma vitória por 4 & 3 sobre Gary Woodland. Na temporada 2019/2020 do PGA Tour, Sungjae já foi três vezes Top 3, incluindo o vice-campeonato do Sanderson Farms Championship e um terceiro lugar no Zozo Championship.

Vitória – Sungjae foi campeão com 274 (72-66-70-66) tacadas, seis abaixo, num campo que é considerado um dos mais difíceis do PGA Tour, onde o vento e os greens duros fizeram com que a média de tacadas fosse quase duas acima do par e onde apenas 16 jogadores terminaram abaixo do par e onde “The Bear Trap”, literalmente a Armadilha do Urso, foi mais uma vez o terror dos golfistas.

Batizados em homenagem ao designer do campo, Jack Nicklaus, o “Golden Bear”, os buracos 15, 16 e 17, são considerados a mais difícil sequência do PGA Tour. O 15 e o 17, ambos de par 3, foram dois dos três buracos mais difíceis do campo, com apenas 13 birdies no domingo, na soma dos dois, e apenas dois jogadores com birdies em ambos. Sungjae foi um deles. Desde o começo de 2019, Sungjae já fez 714 birdies no PGA Tour, 149 a mais do que qualquer outro.

Domínio – O coreano abriu a volta final com birdies em quatro dos cinco primeiros buracos, mas, ainda assim, na segunda metade do campo houve quatro jogadores empatados na liderança. O inglês Tommy Fleetwood, que começou o dia líder isolado, teve chance de vencer até o buraco final, um par 5. Fleetwood fez birdie no 17 para ficar uma atrás e arriscou tudo no 18, onde jogou a segunda para o green, mas a bola foi parar na água, à direita. Fez bogey e terminou em terceiro, com 276 (70-68-67-71).

O canadense Mackenzie Hughes, recuperou-se de um bogey no 16, com birdie de 16 metros no 17 para empatar em primeiro até Sungjae, jogando a seu lado, fazer o dele. No 18, o coreano foi com a terceira para a banca, mas saiu bem e salvou o par. Hughes, que foi com a segunda para a arquibancada e teve drope sem penalidade, teve chance de birdie para empatar novamente, mas errou o putt para birdies de mais de sete metros de distância.

“Estrangeiros” – Sungjae, que não fala inglês e ainda vive de hotel para hotel, liderou um forte grupo de não americanos que dominaram o Honda Classic. Os “estrangeiros” ficaram com as três primeiras colocações e foram cinco dos sete primeiros, onde estão ainda o inglês Lee Westwood e o coreano Byeong Hun Na, em quarto, empatados com os americanos Brendan Steele e Daniel Berger. O australiano Cameron Davis, em oitavo, completou o grupo de seis não americanos entre os Top 10, empatado com Gary Woodland e Russell Henley.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe