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Durante todo o processo de retorno do golfe aos Jogos Olímpicos, a partir do Rio 2016, Tiger Woods torceu o nariz para a competição, deixando claro que não despertava seu interesse. Lesionado por um longo período, ele nunca teve chance de se classificar para jogar no Brasil, mas esta semana, no Japão, mudou de ideia, afirmando que deseja participar dos Jogos de Tóquio 2020 e acrescentar a medalha de ouro à sua coleção de 82 títulos do PGA Tour, sendo 15 majors.

Tiger falou sobre Tóquio 2020 no segunda-feira passada, depois de participar do Japan Skins, quando era o 10º colocado do ranking mundial e quarto reserva do time americano olímpico, restrito a quatro jogadores. Mas tudo mudou com seu título no Zozo Championship, no último domingo, quando ganhou seu 82º título do PGA Tour, igualou o recorde de San Snead e subiu para sexto do mundo.

Com esse resultado, Tiger voltou ao ranking para Tóquio 2020, restrito a 60 jogadores, com limite de quatro por país entre os Top 15 de mundo e dois, depois disse. Pelo ranking mundial desta semana, Tiger já é o quarto e último americano na lista, atrás de Brooks Koepka (nº 1 do mundo), Dustin Johnson (nº 3) e Justin Thomas (nº 4). Esta lista, no entanto, mostra apenas a situação de quem estaria classificado se os Jogos de Tóquio 202 fossem hoje. A lista definitiva será a da semana de 22 de junho de 2020, sempre com base do ranking mundial profissional (OWGR).

Brasileiros – O Brasil, infelizmente, continua longe de ter chances de ser representado nos Jogos de Tóquio 2020. Adilson as Silva, que jogou no Rio 2016 e frequentou o atual ranking olímpico por mais de um ano, deixou a lista e vai se distanciando de jogar no Japão. Tanto por ter perdido posições no ranking como pelo melhora da posição dos concorrentes. O 60º e último classificado para o ranking olímpico nesta semana é o alemão Sebastian Heisele, 267º do mundo. Em 2016, a vaga final para jogar no Rio ficou com Gavin Green, da Malásia, 321º do mundo.

Adilson, que não passou o corte na última semana, no Sibaya Challenge, do circuito africano (Sunshine Tour), caiu para 315º do ranking, depois de ter começado 2019 na 259ª colocação. Este foi o quinto torneio em que Adilson não passa o corte nos últimos nove que disputou. Felizmente, ele também pontuou duas vezes para o OWGR neste período, incluindo o vice-campeonato no Taiwan Masters, que o manteve com chances de lutar pela vaga para Tóquio.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe