Tour Asiático: Adilson da Silva recupera boa forma no Japão e defende título em Taiwan

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Aos poucos, Adilson da Silva, há anos o brasileiro mais bem colocado do ranking mundial de golfe (OWGR), vai recuperando a sua melhor forma, depois de um fase ruim que o levou a não passar o corte em quatro dos últimos seis torneios. A reação começou com um 16º lugar no Indonesia Open, no começo de setembro, quando voltou a pontuar para o OWGR, pela quinta vez no ano, e continuou no último domingo, quando foi o 23º colocado no Panasonic Open Golf Championship, no Japão.

E não poderia haver melhor momento para a reação do gaúcho de Santa Cruz, que defendeu o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Adilson entra em campo nesta quinta-feira, 3 de outubro, para defender seu título no Taiwan Masters, onde, em 2018, conquistou sua primeira vitória no Tour Asiático. O torneio com US$ 900 mil em prêmios vai ser jogado novamente no Taiwan Golf and Country Club, o predileto de Adilson ele foi ainda duas vezes vice-campeão (2014 e 2017), além de ter ficado em terceiro, em 2015. Ou sejam nos cinco anos terminou quatro vezes entre os três primeiros.

Japão – No Panasonic Open, encerrado neste domingo, 29 de setembro, no Higashi Hirono Golf Club, estava em jogo uma das maiores premiações do circuito, US$ 1,4 milhão, como evento valendo para os rankings do Tour Japonês e Tour Asiático. Apesar da forte concorrência de muitos dos melhores do mundo, Adilson ficou perto de pontuar mais uma vez para o OWGR. Depois de jogar uma abaixo de ida, o brasileiro fez par nos nove buracos finais, onde começou salvando cinco pares seguidos, antes de errar putts para birdies em três dos quatro buracos finais. Jogou os nove buracos finais com 112 putts.

Adilson somou 278 (70-67-71-70) tacadas, seis abaixo, no Panasonic Open, ficando a apenas uma tacada de um empate na 18ª colocação, limite para pontuar no WAGR. Mesmo assim, ganhou US$ 12,8 mil, seu segundo maior prêmio do ano, atrás apenas nos US$ 41 mil que ganhou por seu 14º lugar no China Open, em maio.

Vento é o desafio – Adilson lembra que sua vitória no Taiwan Masters de 2018 aconteceu apenas três meses depois do nascimento de suas gêmeas, Sienna e Amélia, num momento em que não estava jogando bem. “Foi uma vitória absolutamente impressionante pois eu estava treinando muito, mas nada acontecia” recorda Adilson. “Eu estava duvidando de mim mesmo, mas me convenci a tentar o meu melhor, pois sabia que o percurso me era favorável”, explica.

Adilson conta que o último dia foi o mais difícil. “Eu continuava dizendo a mim mesmo para o jogar uma tacada de cada vez, sem ficar lembrando do que passou nem ansioso com o que estava por vir”, recorda o brasileiro. “Ao longo dos anos eu encontrei uma maneira de jogar neste campo, onde há sempre muito vento e você precisa confiar no que está fazendo”, conta. “Como o vento muda muito de direção é preciso manter a bola baixa, uma jogada que me agrada”, diz.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe