Gui Grinberg sobe 649 posições e já é o terceiro melhor brasileiro do Ranking Mundial

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Como havíamos previsto após sua esmagadora vitória na etapa sul-americana da Faldo Series, por nove tacadas de vantagem, o juvenil paulista Gui Grinberg, do São Paulo GC, de apenas 15 anos – completa 16 dia 20 de julho – já é o terceiro melhor brasileiro do ranking mundial amador de golfe (WAGR), apenas seis meses depois de entrar na lista. Com os pontos conquistados e os bônus por suas três volta abaixo do par, Gui ganhou 649 posições na lista que acaba de ser divulgada, nesta quarta-feira, 12 de junho, passando da 1526ª colocação para o 877ª, um salto ainda maior do que as 620 posições que ganhou de uma só vez ao vencer no Honda Open – Aberto do PL.

À sua frente de Gui, agora, estão apenas o também paulista Fred Biondi (472º), que mora nos EUA e tem competido em poucos torneios do WAGR (apenas dois em 2019), enquanto aguarda sua estreia nos Gators, da Universidade da Flórida, e o gaúcho Andrey Xavier (530º), do Belém Novo, o número 1 do Brasil, que venceu este ano duas etapas do Tour Nacional Juvenil e que está nos EUA participando de uma avaliação para receber convites para jogar em universidades americanas destinada a jovens talentos que não teriam condições financeiras para estudar lá.

Ascensão – Gui só entrou para o WAGR em dezembro passado, ao vencer seu primeiro torneio válido para o ranking mundial, o Campeonato Juvenil do Estado de São Paulo. Em janeiro, venceu outro, o Juvenil de Verão de São Paulo, jogando 64 tacadas na volta final, oito abaixo do par e melhor resultado da carreira. Depois disso, foram mais quatro Top 5 consecutivos em torneios do WAGR, incluindo o vice-campeonato no Aberto de Curitiba, onde liderou desde o primeiro dia, com uma volta de 66 (-5), antes de perder por duas, e uma outra vitória em etapa do Tour Juvenil de SP.

Mas o grande momento de Gui começou no Honda Open – Aberto do PL, onde fez voltas de 67 e 68 para vencer por sete de vantagem e conquistar o primeiro grande título de sua carreira. Agora, com seu quarto título do ano e segunda vitória seguida em torneios de grande porte, o golfe de Gui mudou definitivamente de patamar. Seus desafios agora passam a ser mais altos, como defender o Brasil em grandes competições internacional, como a Los Andes, e classificar-se para o Latin America Amateur Championship (LAAC), que dá vaga para o Masters. É esperar para ver.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe