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O retorno do golfe aos Jogos Olímpicos maravilhou não apenas os atletas, dirigentes e as milhares de pessoas que presenciaram o momento histórico no Rio de Janeiro. A imprensa mundial também não economizou elogios ao evento, que durante muito tempo foi alvo de críticas, que agora se revelaram infundadas.

“O torneio masculino no Rio não só superou expectativas. Das primeiras voltas de treino no começo da semana passada, até a cerimônia de medalhas no domingo, foi o torneio de golfe mais divertido e orgulhoso do ano – e talvez de muitos anos”, escreveu o jornalista Jaime Diaz no site da Golf Digest, em um texto intitulado “Como o evento olímpico masculino se tornou o melhor torneio de 2016 até agora”.

“O Campo Olímpico, uma vez encarado de modo cético, se sentiu como um verdadeiro lugar para o golfe, que tem um espaço real na história”, disse em outro trecho.

“Tudo foi melhor do que o esperado”, disse à Golf Digest Ty Votaw, vice-presidente da Federação Internacional de Golfe (IGF). Ele acredita que o Comitê Olímpico Internacional (COI) irá votar pela permanência definitiva do golfe nos Jogos Olímpicos no seu congresso de setembro de 2017.

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“A surpresa foi multidão presente no domingo. Todos os 15.000 ingressos foram vendidos, um feito incrível dados à falta de tradição de golfe no Brasil e à distância do curso do centro turístico. Aqueles que apareceram foram barulhentos e divertidos”, disse Alan Shipnuck, da Sport Illustrated.

“O primeiro torneio de golfe olímpico em 112 anos foi jogado em perfeitas condições, em um novo campo de golfe brilhante”, disse o jornal americano The Washington Post.

“De agora em diante, esses jogadores serão ligados a Jesse Owens, Olga Korbut e Mark Spitz. São parte do continuum”, disse Michael Bamberger, do Golf.com.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe