Campo Olímpico de Golfe sedia evento amador histórico

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A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) escreveu mais um capítulo da história do golfe brasileiro ao realizar no último sábado, dia 16, a primeira competição amadora no Campo Olímpico de Golfe, que receberá em agosto o retorno da modalidade aos Jogos Olímpicos após 112 anos de ausência.

O evento serviu para arrecadar fundos para a construção do legado olímpico, que inclui a criação do Instituto Golfe para a Vida, uma evolução do programa da CBG que já é um dos maiores projetos de cidadania e inclusão social por meio do golfe no mundo. Patrocinaram o torneio a RJZ Cyrela, Banco Original, Natura, ECP, ProGolf e TGS.

Paulo Pacheco, presidente da CBG, agradeceu a colaboração e a presença de todos os 76 competidores, que foram eternizados como os primeiros amadores a jogar no campo que em breve entrará para a história e será um dos mais conhecidos do mundo, e também aos patrocinadores. “Esse evento representa a quebra de um paradigma, mostrando que o golfista brasileiro está pronto para contribuir com projetos sérios e estruturados”, disse ele.

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O campeão da categoria até 16 foi Paulo Hendges, com 38 pontos stableford, seguido por Mario Sergio, vocalista do Fundo de Quintal, com 37, e Cairo Ottaiano Junior, com 36. Mauro Bayout, presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro e um dos primeiros a fazer inscrição no evento, somou 38 para conquistar o título da categoria de 17 a 24, seguido pelo empresário Bob Coutinho e por Americo Atilio Tadeo Somaglino, ambos com 35.

Michael Gail, fundador do Terravista Golf Course, fez 39 e venceu entre os jogadores de 25 a 32, seguido por Wagner Martins, com 35, e por Leonardo Matheson Drummond, com 34. “O campo está muito bom. Fiquei impressionado com a grama e com os greens, cuja grama está em estado excelente. Achei o desenho fantástico. As bancas são muito interessantes. A vista que você tem das montanhas é fantástica. Satisfação total”, afirmou o empresário Gail. “Por ser recém-inaugurado, não imaginei que teria essa qualidade. O campo está excepcional. Tenho certeza de que estaremos muito bem representados nos Jogos Olímpicos com esse campo. Qualquer pessoa que jogar aqui terá motivos para elogiar”, disse Martins, presidente da Embrase.

Os elogios ao evento e à qualidade do campo não pararam por aí. “O torneio foi maravilhoso. Nos divertimos muito. O campo é fantástico. Fizeram algo à altura dos Jogos Olímpicos. É muito desafiador. A Confederação Brasileira de Golfe está de parabéns pelo evento como um todo”, disse Roberto Lima, presidente da Natura.

“Esse é um sonho. Acompanhei o trabalho desde a seleção do arquiteto, então minhas expectativas eram muito elevadas, e foram superadas. O campo é lindo e é extremamente interessante, variado e divertido. Faz a gente pensar. É tudo o que a gente queria. Tenho a sorte de morar no Rio de Janeiro, e vou aproveitar muito o campo”, disse Armínio Fraga, que jogou no grupo de Paulo Pacheco, Toninho Abdala e Marcelo Stalonne. “Isso aqui é um sonho. O campo vai ficar para a história”, disse Toninho Abdala, presidente do São Paulo Golf Club.

“Achei o campo maravilhoso. Os greens estão recebendo bem e correndo muito. Foi um trabalho excepcional”, disse o empresário Paulo Malzoni Filho, presidente do Santapazienza Golf Club.

“O campo é muito desafiador e muito gostoso de jogar. Todos os greens são desafiadores e tornam o jogo muito interessante”, disse Rachid Orra, ex-presidente da CBG, que também foi representada pelos vice-presidentes Augusto Candido, Klaus Behrens e Arata Hara.

Após as Olimpíadas, o campo será aberto ao público, ou seja, qualquer pessoa poderá praticar o esporte, pagando uma taxa chamada de green fee. O valor ainda será determinado. “O Campo Olímpico de Golfe será um dos grandes legados das Olimpíadas. A CBG já está trabalhando pelo legado antes mesmo dos Jogos Olímpicos”, diz Pacheco.

O Campo Olímpico será um apoio para os clubes do Brasil inteiro, formando novos jogadores, professores de golfe, técnicos em manutenção, especialistas em preservação ambiental, caddies e green keepers, além de se tornar a sede nacional do Instituto Golfe para a Vida, também abrigará um centro de treinamento de Alto Rendimento.

“Como primeiro campo público do País, o Campo Olímpico será acessível à população e ajudará no desenvolvimento do esporte, na proteção ao meio ambiente e na inclusão social”, completa.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe