Se os Jogos Olímpicos fossem hoje, Brasil não usaria vaga do país sede

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Pela primeira vez, golfistas brasileiros dos dois sexos aparecem na zona de classificação para os Jogos Olímpicos Rio 2016 sem depender da vaga garantida ao país sede. Adilson da Silva, no masculino, e Miriam Nagl, no feminino, jogariam as Olimpíadas caso os Jogos fosse hoje.

A novidade é paranaense Miriam Nagl, que apesar de não ter pontuado no ranking mundial na semana passada, passou da 483ª para a 482ª colocação. Com isso, ela ultrapassou a colombiana Lisa McCloskey, que estava em 482º e foi para 487º lugar. Miriam continua aparecendo como a 60ª e última classificada para as Olimpíadas. A diferença é que até a semana passada, ela ocupava a vaga destinada ao país sede. Agora, mesmo que não houvesse essa vaga, o lugar seria dela.

A paulista Victoria Lovelady, que vem alternando a presença no ranking olímpico com Miriam, está em 491º lugar do mundo, muito próxima de também garantir vaga nos Jogos. Para termos duas representantes no Rio de Janeiro, ambas teriam de ultrapassar a indiana Aditi Ashok, 455ª do ranking mundial e 59ª do ranking olímpico.

No masculino, Adilson da Silva segue no ranking olímpico, desta vez em 60º lugar. Sua situação é a mesma de Miriam: apesar de ocupar a última vaga, não dependeria do espaço garantido ao país sede caso os Jogos fossem hoje. A definição das vagas olímpicas, porém, vai ocorrer apenas em julho. Até lá, muita coisa pode mudar.

Miriam, Victoria e Adilson competem com apoio da Confederação Brasileira de Golfe e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Solidariedade Olímpica Internacional. Adilson e Victoria também utilizam serviços do preparador físico da CBG, Paulo Mazzeu, contratado pelo Programa de Alto Rendimento da entidade, que conta com recursos do Ministério do Esporte.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe