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Com um desempenho histórico, o Brasil dividiu o primeiro lugar com a equipe Argentina no 28º Campeonato Sul-Americano Pré-Juvenil, disputado no Alphaville Graciosa Clube, e que teve sua última volta no dia 11. Porém, a equipe masculina da Argentina foi a campeã, pois o critério de desempate foi a melhor volta do terceiro jogador no último dia de jogo. Dentro desse parâmetro, a vitória ficou com a equipe argentina, uma vez que o brasileiro Thales Nunes jogou 76 contra 75 tacadas do terceiro da equipe campeã, Mateo Fernandes de Oliveira. "Competimos de igual para igual, fomos buscando cada vez mais uma melhor colocação e chegamos a esse empate no primeiro lugar com a Argentina, com um total de 582 tacadas em quatro dias. Infelizmente, perdemos apenas por uma tacada. Mas isso é golfe, e não há o que lamentar, apenas treinar mais e levar adiante nosso trabalho de preparação de nossos atletas", resumiu Nico Barcellos, coach e gerente técnico da Confederação Brasileira de Golfe.

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De fato, a equipe masculina brasileira, composta por Thales Nunes da Cruz e Daniel Celestino, ambos do Paraná; e Rohan Boettcher, do Rio Grande do Sul, foram desenvolvendo um jogo mais sólido ao longo dos dias, e de uma modesta posição de quarto lugar no segundo e terceiro dia, saltaram para a divisão da liderança com a Argentina. Para subirem ao primeiro lugar, a equipe brasileira precisou tirar 9 tacadas de diferença.

A melhor volta desse último dia também coube a um brasileiro. Rohan Boetcher jogou cinco abaixo do par, apesar de ter feito bogey nos dois últimos buracos, o que o deixou em segundo lugar na categoria individual, perdendo apenas para o peruano Santiago Zubiate, que já vinha mantendo a liderança.

Evolução técnica e competitiva nos últimos anos:

Em toda a história do Campeonato, o Brasil foi campeão por equipes na Masculina em 1991, 2002, 2003 e 2004, e, desde então, e entre resultados que oscilavam entre a décima e a quarta posição, o Brasil teve dois segundo lugares. Porém, nos dois casos, o distanciamento do primeiro lugar foi por dezenas de tacadas: em 2005 a diferença foi de 22 golpes, com o Brasil jogando 598 e a Argentina fazendo 576; e em 2008 de novo a Argentina venceu, dessa vez com 583 contra 592 dos brasileiros, em 11 tacadas de diferença.

Portanto, o fato de o Brasil ter feito o mesmo escore que os argentinos e dividido o primeiro lugar nesse 28º Campeonato Sul-Americano Pré-Juvenil até o critério de desempate, demonstra a importância de um trabalho constante de preparação dos atletas, bem como a profissionalização da estrutura de apoio, caminhos que a CBG vem trilhando exaustivamente.

A equipe feminina brasileira também teve uma melhora com relação aos resultados dos anos anteriores. Nos últimos quatro anos (de 2010 a 2013), o Brasil tinha ficado em décimo, nono e duas vezes em sétimo; e nesse ano a equipe formada por Giovanna Hirata Yabiku e Lauren Nunes Grinberg, as duas de São Paulo; e Laura Helena Caetano, do Distrito Federal, terminou o Campeonato em quinto lugar. A vitória em equipe ficou com a Colômbia. A melhor colocada individual foi a jogadora argentina Ela Belen Anacona, que desbancou a colombiana Maria Alejandra Hoyos. Entre as brasileiras, a melhor colocada foi Lauren Grinberg, em oitavo.

O 28º Campeonato Sul-Americano Pré-Juvenil teve sessenta jogadores de dez países da América do Sul, todos filiados à Federación Sudamericana de Golf: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

As equipes brasileiras contaram com o apoio do HSBC, patrocinador oficial da CBG, e recursos da Lei Agnelo Piva.

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe