Terrorismo e ameaça de guerras voltam a preocupar o golfe mundial

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O ataque terrorista à Maratona de Boston e o terrorismo de estado praticado pela Coréia do Norte, que ameaça guerra nuclear contra seus vizinhos, começam a afetar o golfe, com importantes jogadores desistindo de jogar na Ásia e entidades como PGA Tour, LPGA, USGA e PGA of America anunciando reforços em seus esquemas se segurança.

O medo de uma guerra iminente na península coreana, em estado de alerta depois que a Coréia do Norte decidiu ameaçar seus vizinhos e aliados até com bombas atômicas, levou os americano Dustin Johnson e Zach Johnson a desistir de jogar o Ballantine`s Championship, na Coréia do Sul, esta semana, temendo por sua segurança. O brasileiro Adilson da Silva, que não pode ser dar a esses luxos, estará em campo no torneio com US$ 2,9 milhões em prêmios que vale para o Tour Europeu e para o Tour Asiático.

Míssel - Com isso, o sul-africano Louis Oosthuizen, número 7 do ranking mundial de golfe, será o mais bem ranqueado em campo na competição que vai ser jogado de quinta a domingo, no Blackstone Golf Club, em Icheon, em Seul. Segundo informações da imprensa local, os dois golfistas dos EUA decidiram cancelar a viagem quando foi noticiado no domingo que a Coréia do Norte havia movido lançadores de mísseis para a sua costa leste, indicando que eles estariam prontos para lançar um míssil de teste que preocupa todo o mundo.

Oosthuizen, que viajou da Flórida, onde mora, para Seul num jato particular oferecido pelos organizadores, disse que consultou seu agente antes de aceitar o convite. "Conversei com algumas pessoas e estou certo de que tudo estará seguro". Oosthuizen não passou o corte no Masters, por duas tacadas, e quer aproveitar o torneio da Coréia do Sul para testar as modificações que fez nos últimos treinos.

Revista - Por outro lado, os ataques com bombas em Boston, que mataram três pessoas e feriram mais de 200, reacenderam os alertas do golfe americano. PGA Tour, LPGA, USGA e PGA of America decidiram rever seus procedimentos de segurança uma vez que os campos de golfe ocupam grandes áreas, há muita gente concentrada e é preciso estar preparado para tudo.

O LPGA Tour, que organiza um torneio esta semana em Dallas, no Texas, já agiu: anunciou que haverá revista e detectores de metais e explosivos para torcedores, bagagens e containers, além de reforço do policiamento. A USGA também. Joe Goode, porta-voz da entidade, diz que a segurança do US Open em Merion, que a entidade organiza em junho, está sendo revista, embora ele afirme estar totalmente certo de que a segurança nos eventos nacionais da USGA é totalmente satisfatória.

Segurança - No PGA Tour, cada torneio é responsável pela próprias segurança. "Há uma cooperação de esforços entre a força policial local, os organizadores do evento e nosso próprio sistema de segurança", disse Ty Votaw, porta-voz do circuito. "A segurança dos torcedores, jogadores e voluntário sempre será nossa principal prioridade", afirma.

Fonte: O portal brasileiro de golfe