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Pressionado por uns para defender a Grã Bretanha e por outros para jogar pela Irlanda, nos Jogos Olímpicos de 2016, Rory McIlroy chegou a cogitar até em não participar da volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro. Mas Peter Dawson, executivo chefe do Royal & Ancient (R&A), entidade que comanda o golfe no mundo todo, menos EUA e México, tranquilizou o número 2 do mundo ao afirmar que a regra olímpica não deixará a decisão nas mãos dele e que Rory deverá ser obrigado a jogar pela Irlanda.

"Eu acredito que a história de Rory como amador e profissional, quando defendeu a Irlanda nas competições de alto nível, vai obrigá-lo a fazer o mesmo de acordo com as regras dos Jogos Olímpicos", diz Dawson. "A questão é ambígua, mas há uma regra que diz que um jogador que representou uma nação em campeonatos do mundo, deve continuar sob essa bandeira", explica o dirigente.

McIlroy, que nasceu na Irlanda do Norte, que faz parte da Grã Bretanha, jogou duas vezes a World Cup pela Irlanda. "Podem discutir se a World Cup é um campeonato mundial, pois o golfe não tem a mesma estrutura dos outros esportes, mas creio que essa é a norma a ser adotada, pois a World Cup não está longe disso", continua Dawson. "McIlroy deixou claro em duas declarações que não quer ser obrigado a tomar essa decisão e tudo o que não queremos é que ele tenha que se preocupar com isso".

Fonte: O portal brasileiro de golfe