CBG desmascara jornalista veiculando inveracidades sobre uso de verbas

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A Confederação Brasileira de Golfe esclareceu com provas que o Tribunal de Contas de União nunca encontrou irregularidades em projetos de golfe pela Lei de Incentivo ao Esporte e desmascarou um jornalista de golfe de conduta nada profissional.

Pela informação da nota da CBG e os artigos publicados o jornalista indicado como de conduta não profissional é Ricardo Fonseca, que alem de editar uma revista e um site de golfe presta serviços a Federação Paulista de Golfe (FPG). O presidente da FPG, Manoel Gama, foi candidato derrotado recentemente na sua tentativa de ser eleito como titular da entidade matter do golfe.

A CBG lamentou que o jornalista não tomou "os cuidados básicos e inerentes da profissão de jornalista, tais como, consultar as fontes envolvidas, no caso a CBG e o Ministério do Esporte, antes de publicar a notícia. E não veicular a matéria em tom pejorativo, desrespeitoso e nocivo para só depois pedir esclarecimento".

A plataforma eletrônica www.viuonline. com.br opinou que "A Folha de São Paulo caiu numa armadilha...Foi um tiro para machucar a Confederação de Golfe, mas chamuscou o jornal. A matéria é o que no jargão de algumas redações costuma ser denominado de barrigada".

Viú on line destacou "a confusão tem dedo de uma cartolagem que tenta assumir o controle deste segmento esportivo. Tentou via eleição e perdeu. Agora age por meio de notícias plantadas para desestabilizar um segmento esportivo que ainda vive distante dos malefícios da cartolagem, que no Brasil, trucidou o futebol. Para entender a guerra suja no golfe, é preciso beber na fonte dos acontecimentos recentes". A matéria está na web na seção esportes de www.viuonline.com. br

A nota completa publicada no site da CBG é a seguinte:

"Tendo em vista a reportagem do jornal Folha de São Paulo, publicada nesta quinta-feira, dia 7 de fevereiro, sobre suposta irregularidade, identificada em relatório do TCU, na aprovação por parte do Ministério de Esporte no uso de recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte em projeto de Golfe - LPGA, em 2009, a Diretoria da Confederação Brasileira de Golfe presta os seguintes esclarecimentos:

- o jornalista do referido jornal entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da CBG na tarde de quarta-feira, informando sobre um relatório de auditoria do TCU que abordava o referido tema;

- ao final da tarde, após o esclarecimento dos fatos, a nossa Assessoria de Imprensa retornou ao jornalista explicando que o mesmo estava com a informação parcial do documento, visto que no relatório final constava a conclusão que o projeto estava regular e que o esporte golfe precisava de apoio através da Lei de Incentivo ao Esporte;

- confirmamos ao jornalista, por escrito: "A Confederação Brasileira de Golfe informa que nunca foi notificada pelo Ministério do Esporte ou pelo TCU sobre o referido assunto, tendo em vista que as duas entidades, através de resoluções internas, concluíram pela regularidade do processo."

- O jornalista publicou, de forma equivocada, sem nenhum fundamento, que ".a CBG ainda não foi comunicada." ; reiteramos, que a CBG não foi e nem será comunicada porque este assunto está encerrado como relatado na CONCLUSÃO do referido relatório final.

O mais importante de tudo, cabe um esclarecimento especial, e de otimismo, aos membros da comunidade do golfe brasileiro:

1- em nenhum momento, o TCU identificou qualquer irregularidade nas prestação de contas ou no uso indevido das verbas aprovadas pelo Ministério do Esporte durante a execução do projeto LPGA ou de qualquer outro projeto de golfe no Brasil;

2- o debate entre o TCU e o Ministério do Esporte foi sobre se o esporte Golfe devia ou não ser incentivado, através da Lei de Incentivo ao Esporte;

3- conforme consta do relatório final, a conclusão do TCU e do Ministério do Esporte foi que sim, o esporte golfe precisa ser incentivado, devido ao estágio de desenvolvimento do esporte no Brasil;

4- desde 2009 o esporte Golfe vem crescendo, principalmente na área de Alto Rendimento, com o apoio fundamental do Ministério do Esporte e do Comitê Olímpico Brasileiro, através dos mecanismos legais de incentivo ao esporte Golfe, agora Olímpico; isto é uma conquista dos que vem trabalhando seriamente para o crescimento do esporte no país.

Lastimamos profundamente que um jornalista, principalmente da área do golfe, elabore notícia a partir de notícia de outras fontes, neste caso a matéria da Folha de São Paulo, sem tomar os cuidados básicos e inerentes da profissão de jornalista, tais como, consultar as fontes envolvidas, no caso a CBG e o Ministério do Esporte, antes de publicar a notícia. E não veicular a matéria em tom pejorativo, desrespeitoso e nocivo para só depois pedir esclarecimento.

A Diretoria e os funcionários da Confederação Brasileira de Golfe reafirmam o compromisso de continuar a desenvolver o esporte golfe no Brasil, através do significativo apoio contínuo dos seus patrocinadores e dos projetos incentivados, que são de fundamental importância para o crescimento da modalidade no país.

Fonte: Golf e Negócios