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Palmas para Alexandre Rocha, não somente pela sua vitória no Aberto do Brasil do PGA Latinoamerica Tour mas pela sua resiliência de campeão.

A resiliência é a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações complicadas.

Rocha tinha despencado dos principais circuitos do mundo, como o PGA Tour e European Tour, para ser um jogador com dificuldades inclusive para superar o corte classificatório no circuito regional, ou seja o terceiro degrau na alta competição profissional internacional.

Aos 37 anos e após duas temporadas de frustrações muitos pensavam que o tempo de Alexandre tinha passado. Cada pessoa faz o seu tempo, provou o jogador, lição que vale para todos.

Todo campeão, em qualquer esporte, sofreu derrotas. Somente que os campeões aproveitam as caídas para aprender. Lamentos e choros não ajudam a chegar a pódio algum.

Também não ajuda mascarar resultados fracos ou endeusar alguém por algum bom resultado. Os bons jogadores sabem quando estão jogando mal ou bem e por esse contato com a realidade podem voltar ao pódio.

Outro exemplo de resiliência de campeão é do profissional João Corteiz. Aos 52 anos venceu o Aberto de Arujá, após uma década de extremas dificuldades pessoais e profissionais. O golfe - como sempre afirmo nas minhas palestras para empresas - é muito mais que saber bater na bola.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe - O Poder do Jogo na Vida Corporativa.   www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br