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O total de golfistas amadores brasileiros com handicap é de apenas 9.279.

Quinze anos atrás o número rondava os 10.000. Em fevereiro de 2012, quatro anos atrás, o número de jogadores com handicap era de 9.957. O número de praticantes com handicap no país é registrado no Blue Golf, controlador oficial de handicaps. Cada golfista no Brasil paga R$ 700,00 anuais para ter esse controle de handicap com esse fundo dividido entre as federações regionais e a CBG.

Atualmente, o golfe profissional no Brasil carece de jogadores com acesso completo ao PGA Tour, Tour Europeu, Champions Tour e Web.Com. Somente Adilson da Silva, está no lugar 333 no ranking mundial é único brasileiro em condições regulamentares limites para disputar as Olimpíadas de 2016, aos 43 anos.

Sete jogadores brasileiros estão classificados com cartão pleno ou restrito para disputar o circuito PGA Latinoamerica 2015, que classifica os cinco primeiros entre uns 150 jogadores para o Web.Com, a sua vez circuito de acesso ao PGA Tour.

Quatro anos atrás Alexandre Rocha jogava no PGA Tour, com Fernando Mechereffe no Web.com e Adilson da Silva com mais participações em torneios do Tour Europeu pelos seus resultados no circuito sulafricano.

Somente o segmento do golfe amador sênior cresce em resultados e número de praticantes. No panorama amador sulamericano, ou seja Copa Los Andes, Brasil mantém o mesmo nível de resultados da anterior década, com média de quarto país sulamericano no masculino e sexto no feminino. Nos torneios juvenis os resultados refletem o número pequeno de praticantes na faixa.

A prioridade é atrair mais jogadores para os campos no curto prazo. Ações para "inglês ver" ou de possíveis resultados concretos para 2030 podem esperar. Perante o encolhido número de praticantes, fantasias, disfarces e máscaras deveriam ser apenas lembranças do Carnaval que passou.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe - O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br