Diz-me quem patrocinas e te direi quem és


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Grandes empresas preferem associar a sua marca a programas de TV que embrutecem milhões, a apoiar esportes violentos e nada olímpicos. Outras empresas preferem financiar clubes de futebol que a sua vez bancam selvagens torcidas organizadas como parte do jogo político de preservação do poder a qualquer custo. Outras bancam astros esportivos modelos de devassidão, esperteza sem limites, ignorância despudorada.

Essas empresas são socialmente irresponsáveis. Que tipo de futuro essas empresas sonham para a sociedade brasileira. Quais os modelos apresentados a crianças e jovens? Qual o fruto final desses recursos financeiros? A resposta cada dia mais óbvia nas ruas, nos lares.

Finalmente uma dessas patrocinadoras acordou. A diretoria da Nissan considerou que os atos de violência protagonizados pela torcida de um tradicional time de futebol carioca que bancava eram "incompatíveis com os valores e princípios sustentados e defendidos pela empresa", ao anunciar o fim do patrocínio. Bravo!!!

Faço um apelo aos executivos de outras grandes empresas com valores e princípios: Abandonem o financiamento da barbárie e pensem no patrocínio do golfe. Pode ser patrocínio de torneios, atletas, mídia de golfe ou palestras sobre esporte que volta a ser olímpico em 2016. Patrocinem as atividades ainda sadias da sociedade.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br