Esporte de elite e da solidariedade


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A próxima prova da solidariedade do golfe brasileiro é o torneio da Casa da Paz, que da mão do empresário Antonio Esteve, permite que um grande número de adolescentes encontre um caminho na vida que se iniciou muito dura para todos eles.

Sempre defendemos que o golfe é um esporte de elite que não pode ser nunca confundido com a categoria de novo rico. Não é somente pelos numerosos torneios beneficentes, uma forte interação entre classes afastadas pelo poder aquisitivo, nem pela consciência ambiental que permeia na maioria dos cenários. É porque o golfe permite a aplicação da justiça e do respeito aos outros em cada jogo.

Assim, os jogadores de golfe somos nossos principais árbitros. Tentar burlar as regras significa dar uma tacada na nossa consciência, obviamente para os que contam com esse dispositivo formidável de auto-avaliação. Os outros são simplesmente pistoleiros na definição do meio e realmente seria desejável que se dedicassem a outras práticas mais condizentes.

A cada jogo cresce a nossa percepção do que é correto e do que não é. Uma pena que tão poucas crianças tenham oportunidades reais de praticar golfe. O preconceito em muitos casos bloqueia esse caminho. A visão estreita em muitos prefeitos, que poderiam solucionar com campos de golfe o problema dos lixões desativados valorizando áreas e trazendo qualidade de vida, também é um empecilho.

Com muitas crianças jogando golfe seria um exercício massivo de consciência numa época de formação da personalidade da nova geração. O futuro poderia ser encarado com maior otimismo e com menos recursos infringentes.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br