A cultura do encontro


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Precisamos aproximar mais pessoas aos campos existentes em bem do futuro do golfe, ao espírito do golfe que privilegia a ética e o respeito, nestes tempos reivindicatórios e de manipulação demagógica.

Ao preconceito respeito do golfe já consolidado em boa parte da população se somam agora movimentos atuantes contrários a construção do campo olímpico no Rio de Janeiro, com marchas e propagação de informações não sempre corretas.

O golfe se defende pouco, e já cansamos de listar neste espaço recursos disponíveis para conscientizar a sociedade como palestras e ações de comunicação para mostrar os benefícios do golfe para educação de jovens, para empresas, preservação da fauna e flora, recuperação de áreas degradadas.

Sem eco a essas idéias o golfe está sendo acuado e transformado em alvo demagógico de reivindicação. Paralelamente, os golfistas cada dia sentem mais na pele a violência, como colegas assaltados em Guarujá, em São Paulo.

Na África do Sul, país que visitei muitas vezes e onde joguei em numerosos campos, existe um código não escrito onde os marginais não podem assaltar golfistas ou do contrário as suas próprias vidas correm perigo. Os clubes de golfe sul-africanos foram importantes em quebrar a segregação racial do apartheid. O golfe ficou na África do Sul como símbolo de integração, de encontro. O golfe no Brasil é símbolo de que?

"Hoje ou se aposta na cultura do encontro ou todos perdem", disse o Papa Francisco. Depois desse pensamento coloco aqui o ponto final.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa. www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br