A transformação do golfe brasileiro


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Atesto e dou fé que estamos avançando positiva e concretamente com trabalho sério e responsável de elevar o golfe brasileiro para um patamar que a nação merece.

O pior cego é aquele que não quer enxergar ou prefere que volte a escuridão para se sentir mais confortável. Pelo compromisso com a ética e o bem do esporte e por ser um dos mais antigos comunicadores do golfe brasileiro, busquei sempre proporcionar informação objetiva e perante ao momento crucial do esporte sinto o dever de contribuir com informações verazes para o debate.

A escolha do golfe como esporte nos Jogos de 2016 significou um desafio de transformar em forma urgente e abrangente muitos segmentos o esporte, que estava na melhor hipótese, adormecido.

A gestão de Rachid Orra, na presidência da Confederação Brasileira de Golfe, com o apoio de vários dirigentes da instituição, de federações, clubes e amantes do espírito do golfe respondeu a altura do desafio. Houve muito de gestão estratégica, essa que faz a diferença entre empresas bem sucedidas e as outras.

A instituição mais importante do golfe brasileiro iniciou um caminho para a sua própria profissionalização com palpáveis resultados na área financeira, supervisados por uma auditora internacional. A CBG estabeleceu uma relação excelente com o Governo Federal que mudou o panorama. O Ministério do Esporte testou a seriedade dos projetos de golfe e milhões de reais foram e serão canalizados pela Lei do Incentivo, Bolsa Atleta, etc. O golfe brasileiro, como um todo, ganhou credibilidade.

O golfe precisava chegar a milhares de crianças e chegou a muitas partes do país. Chegou para ficar e crescer. Nasceu o Golfe Para a Vida - Formação de Talentos & Cidadania, com apoio do R&A. São milhares de crianças que tomam contato direto com o golfe. O projeto envolve treino de professores de Educação Física que introduzem o golfe nas aulas normais de educação física. Esses professores encaminham a clubes os meninos e meninas com aptidões especiais. A famosa peneira para detectar talentos.

No campo profissional foi uma verdadeira revolução que devolveu respeito ao segmento, dignidade e oportunidades aos profissionais, além de visibilidade competitiva e institucional. Haverá U$ 1,5 milhões em prêmios no circuito profissional latino-americano em 2013! Na área técnica se contratou um head coach reconhecido mundialmente e se equacionou uma grave deficiência histórica, centros de treinamento de alto rendimento. Os resultados chegarão após anos de frustrações no campo infantil, juvenil, feminino, adulto amador e profissional porque mais sorte temos quando trabalhamos com seriedade.

Que o golfe brasileiro se mantenha no bom caminho que demorou em encontrar e por onde a razão indica deve continuar a transitar.

*Guillermo Piernes é escritor e palestrante. Autor de Liderança e Golfe – O Poder do Jogo na Vida Corporativa