Acabou Londres 2012 e começou Rio 2016


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Acabou o Londres olímpico. Começou Rio 2016. Não temos mais tempo para perder. Sem desperdiço de ideias, palavras, ações. O golfe volta a ser olímpico no Rio de Janeiro. Gestão, seriedade, profissionalismo. O resto que conhecemos e que alguns praticaram durante anos e até lucraram com isso deve ficar para trás, exorcizado, erradicado, esquecido, sejam atos de cartolas, profissionais ou jornalistas.

“V.E. provoca em mim os instintos mais primitivos”. Durante um debate assim se expressou um conhecido político. Assim sente também este velho comunicador do golfe e golfista quando o espírito do golfe é ferido por aproveitadores , quando o poder de transformar positivamente serve apenas para alimentar apenas o ego, quando se vende trapaça por conhecimento, quando a missão de informar é prostituída e transformada em gorda manipulação.

Estou bravo. Um minuto de indignação com a injustiça como aconselhou numa mesa de debates que tive a honra de compartilhar na Universidade de Brasília com o mestre da pedagogia Paulo Freire.

Nunca antes o golfe profissional brasileiro viveu uma época tão boa como a da atualidade, com prestígio, oportunidades, patrocínios, apoios.

Não é que as aves de rapina do passado buscaram introduzir informações comprovadamente falsas de racismo e discriminação social como se fosse verdade no golfe em veículos de comunicação? Também nas chamadas redes sociais ou redes de fofocas institucionalizadas distantes da informação responsável. É repudiável.

Basta de fofocas; É bom para vender notícias para revistas ou portais sem compromisso com o espírito do golfe, para tentar ocupar ou recuperar espaços do poder. Para o espírito do golfe é ruim. O golfe é ético. Chega de distorção da informação. Conversa não é contrato. Challenge Tour não é European Tour. Vender ilusões sem entregar produto é recurso de politiqueiro pequeno. Golfe é o jogo da vida. Chega de tapeações. Vamos recuperar o atraso.

Já passou o minuto de indignação recomendado pelo mestre Freire. O golfe profissional do Brasil passa um momento excepcional com onze brasileiros nos circuitos internacionais. O PGA Latinoamérica tem no Brasil um destino importante. A CBG é hoje uma instituição de respeito nas esferas federal e internacional. Existe um compromisso com o desenvolvimento sério do golfe. Quem puder contribua ou pelo menos não atrapalhe. Será bom para todos. O passado ficou para trás como aquele double bogey estúpido. O que vale agora é a próxima tacada que tem de ser boa.

Guillermo Piernes é escritor, palestrante e consultor. Autor de Liderança e Golfe e de Tacadas de Vida. WWW.guillermopiernes.com.br, piernes@golfempresas.com.br