Por um golfe barato e accessível


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Martelar em quente sempre ajuda. A proximidade do Brasil de ser anfitrião do golfe olímpico após 112 anos abre a reflexão em relação ao esporte no país, para que finalmente seja barato e accessível para muitos e assim melhorar a competitividade a nível internacional.

Existem o que defendem o modelo neo-feudal que deixou a competitividade do golfe brasileiro atrás da maioria dos países sul-americanos – nem seria confortável uma comparação com as principais potencias do golfe. Merecem respeito. Porem resulta difícil explicar que um país de quase 200 milhões de habitantes conte com 25.000 golfistas na versão oficial e a metade desse número na verificação contável básica que é a de somar todos os praticantes federados.

Jason Straka, peso pesado na arquitetura de campos de golfe no mundo escreveu para o portal Golf e Negócios dez dicas para melhorar o golfe brasileiro num sentido amplo e uma delas e melhorar o acesso porque existe uma apaixonada base de golfistas e também uma muito pequena e limitada oferta basicamente em clubes privados.

A população não tem locais para praticar o esporte. Para formar golfistas é preciso contar com campos de golfe e centros de ensino. A inclusão deve melhorar. O golfe se fortalece como esporte praticado por muitos. Para isso deve ser criada uma variedade de facilidades, com a maioria sendo lugares onde o publico pague preços accessíveis.

Os campos de golfe devem ser sustentáveis. Devem ser construídos para utilizar poça água, derivados fosseis e fertilizantes. A combinação deve ser sustentável no econômico e no social. Straka comentou que no Brasil se paga muito alto pela construção dos campos de golfe sem compromisso maior com o custo alto de manutenção.

Os golfistas devem ser generosos e compartilhar a bela experiência de jogar golfe com muitos brasileiros, que assim conhecerão o refresco espiritual, relaxamento mental, mudança física num cenário lúdico da sua prática.

Uma variedade de novas facilidades para o golfe deve ser construída no Brasil. Devem consistir de centros simples para a prática e campos de nove buracos para golfistas iniciantes assim como percursos de classe mundial para atrair os mais sofisticados golfistas. Abrir os campos existentes os dias sem movimento. Ninguém aqui busca derrubar castelos apenas modernizar o entorno.

* Guillermo Piernes é escritor e palestrante. Autor de Liderança e Golfe, Tacadas de Vida e Comunicação na América Latina. Atualmente é consultor do Ministério do Esporte para a realização da Copa do Mundo 2014.

www.guillermopiernes.com.br, www.golfempresas.com.br/palestras/