O prazer de competir com ética


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Num pódio de golfe nunca vimos um semblante tão triste como o do piloto Felipe Massa ao ser premiado como segundo colocado no Grande Prêmio da Alemanha da F-1 depois de ser induzido pelo radio a deixar passar na frente a seu companheiro de escuderia. Marca a diferencia entre competir com ética ou não.

A Ferrari foi multada em U$ 100 mil porem ficou com a taça. Ninguém que tenha quebrado regras ou competido com ética fica com algum troféu no golfe. Assim num pódio de golfe todo mundo está feliz porque sabe que quem chegou à frente merecia ganhar.

Se o espírito do golfe fosse transferido ao futebol, os zagueiros pediriam marcar as suas faltas não percebidas pelo juiz, e os atacantes solicitariam a anulação de gols em impedimento. Essa é a graça do golfe. O respeito às regras, a integridade, o jogo com respeito aos companheiros e a Natureza.

Obviamente que o golfe não é para todos, porque alguns preferem ganhar de qualquer jeito e bater palmas para o vencedor indigno da denominação de campeão, que significa teoricamente o exemplo a ser seguido.

De vez em quando vemos algum jogador que quebra regras, a maioria das vezes, por ignorar as regras do golfe. Os outros não merecem ser denominados de golfistas. Devemos reforçar a divulgação das regras e mostrar aos praticantes que o conhecimento de regras pode significar maior prazer ao sair no campo, menos controvérsias.

Assim parabéns para os clubes que preparam os seus jogadores no conhecimento das regras e principalmente do espírito do golfe que faz do nosso esporte, diferente num mundo cada dia mais flexível nos seus princípios éticos.

* Palestrante, escritor e consultor. www.guillermopiernes.com.br