Ferrari, Mercedes e o campos de golfe


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È possível comparar uma Ferrari, uma Mercedes com um campo de golfe.

Nestas décadas de golfe escuto freqüentemente as queixas de administradores de resorts, de campos comerciais, de profissionais de clubes, sobre o pouco movimento de campos, sobre o lento retorno dos campos que custaram milhões.

Primeiro, os campos de golfe que dão certo economicamente estão atrelados a resorts e condomínios residenciais. A formula de clubes é outra é não procura o lucro, razão dos campos comerciais. Essa é a formula porque um campo valoriza o terreno circundante dez vezes o valor original.

Segundo, os campos são vitrines de outras atividades rentáveis a ele atreladas e fazer uma contabilidade isolada do campo sempre será deficitária e irreal. Seria o mesmo que fazer a contabilidade separada da vitrine de Tiffanys e do balcão de vendas.

Terceiro, um campo de golfe posiciona um resort ou um condomínio no mercado, com um selo de primeira categoria.

Os campos vazios são fruto de gestão fraca e os lotados de uma administração inteligente. Vi isso na operação de campos do sul da Europa, Estados Unidos, Argentina, África do Sul e o Brasil. É ai vale o exemplo da Ferrari ou da Mercedes.

Elas gastaram milhões e muita tecnologia para fabricar essas maquinas de F-1. O mesmo fizeram os campos de golfe. Nos campos com pouca movimentação é fácil comprovar que a condução foi entregue a profissionais sem formação em marketing, comunicação, administração, sem outros idiomas, alem de escasso preparo em administração, conhecimento do mundo do jogo, contatos empresariais.

Na F-1, a Ferrari e a Mercedes sempre contratam pilotos de primeiríssima linha.

Consultor, escritor e palestrante. piernes@golfempresas.com.br
www.guillermopiernes.com.br