Tiger diz que dores no pescoço são reflexo da fusão lombar e geraram problemas nos putts

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Ao comentar com a imprensa, nesta terça-feira, 12 de março, o trabalho que começou a fazer com Matt Killen, coach de putts de Justin Thomas, entre outros, Tiger Woods explicou que seus problemas no pescoço são em parte reflexos da fusão lombar (Anterior Lumbar Interbody Fusion), a quarta e última cirurgia por que passou nas costas, que basicamente consistiu em resolver um problema crônico de uma hérnia de disco entre a lombar e o sacro (L5/S1), unindo-as com uma prótese aparafusada em cada uma das duas vértebras. E, para Woods, foram as dores no  pescoço que o contribuíram para ele ter um desempenho ruim nos greens nos dois últimos torneios que disputou.

Woods conta que o problema no pescoço que o levou a desistir de jogar no Arnold Palmer Invitational, na última semana, começou a incomodá-lo durante o Genesis Open, no Riviera, na Califórnia, e tornou-se pior no WGC-Mexico Championship, na semana seguinte. No Riviera, Woods deu três putts em seis greens e, no México, deu cinco greens de três putts e um de quatro putts, algo nunca visto antes em sua carreira. Apesar disso, conseguiu terminar em 15º lugar no primeiro torneio e em 10º no segundo. Foi quando decidiu pular o Arnold Palmer Invitational, depois de já não ter jogado no Honda Classic.

Piora gradual – “Chegou a um ponto que estava afetando meu setup, meu backswing, e meu swing todo, e foi gradualmente ficando pior”, diz Woods. Ele disse ainda que teve problemas semelhantes no Open Championship e nos playoffs da FedExCup, ambos em 201. No Open, ele usou pela primeira vez os adesivos esportivos (KT tape) no pescoço.

Woods não tem a supervisão de um coach desde que parou de trabalhar com Chris Como, no final de 2017. E diz que assim continua. Para ele, as consultas com Killen são, por enquanto, experimentais, e que eles conversaram casualmente no campo e que já se conheciam da Ryder Cup de Hazeltine, em 2016, onde Woods atuou como vice-capitão dos EUA. Killen, seria apenas um par de olhos a mais em suas atuações sobre os greens.

Setup – “Eu queria que ele desse uma olhada e visse o que ele pensava sobre meu setup agora, comparando com as posições de putt que usava antes”, disse Woods. “Ao longo da minha carreira, eu joguei bem os putts com diferentes setups, mas eu queria que ele desse uma olhada nisso, e então ele me disse algumas coisas”, conta Woods.

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe