Daniel Kenji Ishii vence Aberto do Itanhangá de ponta a ponta, na estreia do novo percurso

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por: Ricardo Fonseca

O carioca Daniel Kenji Ishii, que jogava em casa, venceu de ponta o 56º Campeonato Aberto do Itanhangá Golf Club – 2018, encerrado neste domingo, 18 de novembro, no Rio de Janeiro. Esse foi o quarto título de Kenji e seu terceiro consecutivo (venceu em 2009, 2016, 2017 e 2018) desta que é uma das mais importantes competições de golfe do Brasil e que valeu para o Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR) e para o ranking nacional.

 

 

Lucas e Kenji já embarcaram nesta segunda-feira para Montevidéu, no Uruguai, para defender o Brasil na Copa Los Andes, O Sul-Americano por Equipes, ao lado de Herik Machado, Andrey Xavier e Fred Biondi. O Aberto do Itanhangá 2018 marcou a estreia oficial do novo percurso, remodelado pelo arquiteto Agustin Pizá. A competição teve o patrocínio da Promenade, da Omega e da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro.

Jorge Ben – A competição contou com a participação do músico Jorge Ben, “disfarçado” com seu nome de nascimento, Jorge Lima Meneses, que jogou na categoria de handicaps mais altos, mas não terminou a volta de domingo, desgastado com o calor de mais de 40º C.

Mesmo assim, Jorge Ben, sócio do Itanhangá e golfista apaixonado, aproveitou um troféu que ganhara em outro torneio e fez questão de posar ao lado do campeão.

Vitória – Kenji somou 207 (67-69-71) tacadas, seis abaixo do par. Kenji chegou a ser ameaçado pelo paulista Lucas Park, do Paradise, campeão brasileiro juvenil de 2018, que terminou em segundo, com 211 (70-70- 71) tacadas, quatro atrás do campeão, vítima de um triplo bogey-6 no buraco 15. Matheus Park, irmão mais novo de Lucas, ficou em terceiro, com 213 (70-74-69) tacadas, depois de ter feito o melhor resultado da volta final, graças a uma sequência de cinco birdies em seis buracos (9 ao 14). Lucas e Kenji foram os únicos a não jogar nenhuma rodada acima do par (71).

Thor Salén, do Itanhangá, fez o segundo e último resultado abaixo do par do domingo, para ser o quarto colocado, com 218 (75-73-70) tacadas, num dia em que fez um eagle e quatro birdies. Breno Domingos, do Japeri (RJ), somou 220 (72-74-74) tacadas para ficar em quinto. Marcos Park, o mais novo dos três irmãos do Paradise, terminou em nono, com 241 (85-79-77), colocando toda a família entre os Top 10.

Handicaps – Na classificação por handicaps índex de até 8,5, dobradinha dos irmãos Park mais novos, com Matheus campeão e Marcos em segundo. Bruno Sá, do Petrópolis (RJ), completou o pódio. Jorge Machado, do Japeri (RJ), venceu na 8,6 a 14, seguido por Márcio Weber, presidente do Itanhangá, e Eduardo Steinfeld, também da casa. Na 14,1 a 22,1, só deu Itanhangá.

Mauro Bayout, presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro foi o campeão, seguido por Takeshi Seo e In Yu Kang. João Lourenço, do Itanhangá, venceu na 22,2 a 29,3, seguido por Tomoo Kushibiki, do Itanhangá e Paulo Pereira, do Teresópolis (RJ),.

Novo percurso – O arquiteto mexicano Agustín Pizá, único latino-americano membro do Instituto Europeu de Arquitetos de Campos de Golfe, responsável pela remodelação do campo, participou da festa e falou sobre seu trabalho no local que reduziu o par do campo para 71, depois que o antigo buraco11, agora o 13, passou de par 5 para par 4.

O redesenho aproximou o campo do Itanhangá do traçado original projetado pelo canadense Stanley Thompson. A equipe da Pro Golf, que também fez o Campo Olímpico, ficou responsável pela execução das obras, com a coordenação de Antônio Lins, o Head Pro do Itanhangá.

Resultados completos

Fonte: O Portal Brasileiro do Golfe