Miriam Nagl fica mais próxima de vaga nos Jogos Olímpicos Rio 2016

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A paranaense Miriam Nagl praticamente garantiu neste domingo sua vaga para a disputa feminina do golfe nos Jogos Olímpicos Rio 2016 ao terminar empatada em 16º lugar no Tipsport Golf Masters, etapa do Ladies European Tour disputada na República Checa.

Miriam pontuou nesta segunda-feira no ranking mundial, onde melhorou 22 posições e agora é a 435ª do mundo, e subiu da 59ª para a 58ª colocação do ranking olímpico, que lista as 60 golfistas que jogarão no Rio de Janeiro em agosto.

Mesmo que não melhore mais nenhuma colocação, ela não pode mais ser ultrapassada pela outra brasileira que está na zona de classificação para os Jogos, a paulista Victoria Lovelady. Victoria terminou o Tipsport Golf Masters empatada em 39º lugar. Mesmo pontuando no ranking mundial, onde subiu nove posições (agora é a 460ª do mundo), Victoria manteve a 60ª posição do ranking olímpico, e não jogará mais nenhum torneio até 11 de julho, quando as vagas olímpicas serão definidas. Ou seja, não terá como ultrapassar Miriam.  Já a paranaense ainda disputará o US Women´s Open, de 7 a 10 de julho, nos EUA.

Mesmo que não tenha pontos suficientes para figurar entre as 60 da lista em 11 de julho, Miriam muito provavelmente será a melhor brasileira no ranking mundial, o que deixaria para ela a vaga assegurada ao país sede.

As brasileiras mais próximas de Miriam e Victoria no ranking mundial são a carioca Candy Hannemann, em 785º, e Luciane Lee, em 797º. Para alcançar Miriam até 11 de julho, as duas teriam de ter resultados espetaculares nos poucos torneios do Symetra Tour (circuito de acesso ao LPGA Tour americano) que ainda disputarão.

Victoria ainda tem chances reais de se classificar, mas não depende apenas dela. A paulista terá de torcer para que nenhuma golfista a ultrapasse no ranking olímpico e para que nenhuma outra americana entre no Top 15 do ranking mundial. Países que possuam golfistas entre as 15 primeiras do mundo podem levar até quatro representantes para os Jogos, e os EUA está com duas no Top 15. Se mais uma americana entrar na lista, como Gerina Piller, 16ª do mundo, Victoria perderia a 60ª colocação e a vaga.

Miriam e Victoria tem competido com apoio da Confederação Brasileira de Golfe (CBG) e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Lei Agnelo Piva.

 

 

Fonte: Confederação Brasileira de Golfe