Fórmula dos campeões


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 O golfe é um esporte nobre porque exige integridade, jogo limpo, respeito a todos.

 
Devemos tratar o golfe com nobreza, um estado espiritual superior nos homens, nas atitudes, nos esportes. Que as grosserias fiquem em outros locais longe dos pódios e dos campos de golfe. Que pelo menos no nosso esporte a educação vença sempre.
 
O golfe brasileiro deve crescer porque é pequeno. Mínimo em relação ao potencial do país. Temos poucos jogadores, campos, conquistas internacionais. Não é apenas por falta de recursos financeiros. Por exemplo, o maior programa de apoio a atletas individuais no mundo é do Brasil, Bolsa Atleta. O trabalho para que o golfe cresça deve ser de todos, nas diferentes áreas. Para um crescimento real devemos nivelar por cima, divulgando conhecimento e princípios.
 
As transmissões de TV deveriam aproveitar ao máximo da participação dos melhores do mundo em campo para destacar técnicas, atitudes dos campeões, abrirem espaço as observações de astros internacionais do presente e do passado. Precisamos de grandes exemplos, de modelos. Nomear centenas de telespectadores pode ajudar ao ego de alguns por três segundos mas nem divulga conhecimento nem ajuda ao crescimento do golfe. Uma valiosa oportunidade desaproveitada.
 
Por outra parte, palmas pelo trabalho de levar o golfe a shoppings e locais freqüentados pela classe média como fazem algumas federações. Palmas para vários clubes pelos esforços para atrair novos praticantes baixando custos e abrindo portas. Esse estrato social pode sim ser rapidamente incorporado ao golfe porque lamentavelmente o golfe no Brasil ainda está fora do alcance financeiro da maioria.
 
O crescimento real somente virá com trabalho objetivo e seriedade. É a fórmula de todos os campeões.