Pelo fim dos putters extra longos


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O golfe é um esporte elegante e divertido que promove a amizade entre seus praticantes unidos no seu respeito à ética e à educação. Existe outra vertente para a união da maioria dos praticantes de golfe, são poucos os que gostam ou preferem os putters extra longos que não cabem nas taqueiras e que distorcem o movimento para executar a mais curta das tacadas.

Pessoalmente sou frontalmente contrário aos putters de quase 160 centímetros que devem ser jogados em posições dignas de uma pessoa com torcicolo agudo ou recém operadas de hérnia de disco e que ao fazer o movimento de pêndulo baseado em outro centro de apoio e assim passam a jogar em condições diferentes que a maioria. Isso já significa um ponto legal para proibir de vez esses putters.

Os principais responsáveis mundiais de autorização de tacos estiveram recentemente perto de proibir esses putters extra longos surgidos há uns 10 anos, para atender a alguns golfistas com problemas de coluna. Mas foi decidido prorrogar por mais uma temporada a sua utilização atendendo a inquietude de linhas de comercialização que buscam desovar esses estranhos no ninho.

O caso excepcional sempre deve ser atendido, porém o fato que qualquer jogador possa jogar com esses instrumentos tão diferentes não parece justo. Se um jogador tem dificuldades para segurar as munhecas durante a execução da tacada é parte da dificuldade do jogo, como é ler as inclinações do green ou adivinhar a direção do vento.

Se alguns não conseguem parar de desmunhecar no golfe é problema deles e não deveriam ser beneficiados pela sua predileção ou fraqueza. Não pode ser estimulado legalmente um acessório para corrigir a tendência de desmunhecar.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Autor de Liderança e Golfe.
www.guillermopiernes.com.br - piernes@golfempresas.com.br