O Super-herói na sua grande missão


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A crise mundial engole grandes empresas, acaba com milhões de empregos, destrói a ortodoxia capitalista, mas o super-herói voltou para salvar o golfe.

Todos sabem a identidade do super-heróis. É Tiger Woods. É mais do que um grande campeão. É um fenômeno que atrai seguidores em todas as camadas sociais, raças e países. É filho de um coronel negro americano e uma professora tailandesa. É jogador de golfe e graduado em Administração de Negócios pela Universidade de Standford.

Sem Tiger nas competições de golfe, a audiência na tv norte-americana tinha despencado 47%, ou seja de duas pessoas que assistiam uma delas foi fazer outra coisa longe do golfe. No retorno, oito meses depois de vencer o U.S. Open Woods com dupla fratura por estresse e um joelho danificado, Woods fez que a audiência do WGC Accenture Match Play Championship chegasse aos maiores picos de história para transmissões de golfe.

A Disney proprietária da ESPN, Golf Channel e NBC respiraram aliviadas depois de um longo tempo. Os grandes anunciantes se encontram num momento delicado. (Mais informações sobre patrocinadores em www.golfnegocios.com)

Os investimentos das empresas dos Estados Unidos em esporte, arte e entretenimento superam os U$16,8 bilhões. É uma aposta gigantesca, muito mais em tempos de crise. Com Tiger Woods a aposta rende altos dividendos. Sem ele, tudo se complica.

Nike, Accenture, AT&T, Tag Houer são alguns dos patrocinadores diretos de Tiger Woods. Existem centenas de empresas patrocinadoras de ações de golfe, da Alasca a Patagônia, que também se beneficiam com o interesse despertado pelo fenômeno, da Alaska a Patagônia. O impacto do super-herói do golfe chega a toda parte.

* Guillermo Piernes é palestrante, consultor e escritor. Colunista da Gazeta Mercantil e Autor de Liderança e Golfe. piernes@yahoo.com, www.golfempresas.com.br